O poeta vê coisas comuns como matéria de poesia. Da inutilidade das coisas consideradas utéis, re-inventamos a necessidade. Você já guardou luvas no porta-luvas…?
DAS COISAS
Em Bicicletas carregamos bonecas
Em estantes guardamos jarros de flores
Em janelas penduramos roupas
Em alpendres plantamos hortaliças
E mesas flutuam no lago.
Em Vasos guardamos recibos e contas a pagar.
Em jornais embrulhamos cristais.
Mudanças sempre chamam a atenção
Vício da vida é fazer coisas em vão.
(Sumario).
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