Lembrar pra não esquecer, quando alguma criança perguntar
Antes, o abecedário era lido assim: “A bê cê dê fê gê agá i ji lê mê nê….” e por aí se aprendia. É tudo verdade:
Rifa Raid das moças – Se alguém vendia uma rifa, bom era por o lacre preto em frente à luz, para tentar advinhar o nome.
Lavando os copos do buteco – O copo sujo, a maneira de lavar era numa pequena bacia de alumínio manter os copos ali e depois esfrega-los com açucar, sem precisar sabão. Eles ficavam um brilho só!
Lavando as roupas na beira do rio – Para alvejar, bom era anil; para secar, o lajedo era varal e a secadora natural o sol.
Farinha, comprava-se usando o prato como medida matemática.
Gás, querosene, no litro.
Oléo de cozinhar, no copo.
Ferro de passar roupas, era aquecido com carvão que por sua vez era “alimentado” por um fole comprido e divertido para as crianças.
Tudo que se comprava na venda, no empório ou seja lá que nome se dava aos pequenos comércios, vinha embrulhado em papel grosso.
Aqueles rolos de fumo, dava um cheiro meio inebriante ao local.
Caramelo era a felicidade da meninada. Refrigerante era uma raridade.
“Um dia a gente vai saber que gosto tem”, pensava o menino dos olhos brilhantes.
Deixe uma resposta