Acalanto para Antonio Dantas
– Geraldo Dantas –
Ladra um cão viralata
Canta o Ribeirão do Onça
a canção dos desenganados.
A tristeza fere a insônia
mas meu coração se recusa
a sangrar mais uma vez.
Hoje me faço um bravo
me armo de versos limpos
para guardar a manhã.
Essa noite, não me mato.
* A poesia de Geraldo Dantas em “Itinerários da Gameleira”, Ed. Nova Safra, 1988.
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