A TV QUE VOCÊ VÊ
Você é a TV que você vê. Você somente assiste, só assiste ou acompanhado assiste. A TV fala e a família cala. A TV engole famílias. É puro desaprendizado.
Em plena festa da ditadura militar, os urubus, algozes e promotores do inferno, não só reprimiu liberdades mas também impôs diferentes prisões.
Uma dessas prisões foi a forma de fazer televisão brasileira, depois do rádio e das revistas “chapa-branca.”
Depois de leiloada as redes públicas de televisão, abriu-se o negócio vantajoso das redes privadas, tendo à mesa de negócios, lucro, exploração infantil, cargos do alto escalão, votos, missas e batizados de graça, construção de igrejas, de mansões e vida eterna, prometidos.
Na Bahia, desde que você se entende por gente, essa era a prática, sob o comando de ACM e sua corja.
As Tvs públicas e privadas eram todas iguais, ou seja, feita para realizar os caprichos de sua política e render muito dinheiro! o império gerou dragões e castelos foram erguidos na areia.
Era uma TV feita para burros, pois sempre foi subestimada a capacidade dos cidadãos. A magia da imagem calou vozes e criações.
Para garantir o império, a parabólica se implantou nas regiões como mecanismo para se assistir com mais “qualidade” as programações. Por seu turno, você não sabia nada da região do estado, nem notícias nem cultura. A cultura local era a do rio de janeiro, o modo de falar e de vestir exportado, sendo você obrigado a se enquadrar.
Pouco mudou nos dias atuais.
As Tvs públicas avançaram em seus conteúdos, respeitando o público, literalmente.
Porém, o mercado da parabólica ainda impede que vcoê veja as programações locais e saiba dos acontecimentos de sua região pela TV.
Infelizmente você ainda acorda tendo que assisitir a violência do rio de janeiro, em suas diferentes facetas. De lá pra cá só falta bala perdida.
Esse governo baiano, que tem feito muito e tem sido retaliado em muito também, bem que poderia adotar como urgente, a consolidação das TVs públicas na Bahia como prioridade zero, ato imediato, obrigatório para que todas as cidades tenha e acessem a programação educativa, nas escolas e nos lares.
Quem sabe assim, poderemos também mudar programações que consideremos inadequadas.
Em nome da cidadania e da diversidade, em nome da democracia e da liberdade.
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