Com aquele que olha o abismo
e não voa,
que sem tristeza chora.
Com o náufrago que não desiste do naufrágio
com os passos afogados na areia.
Com a poesia amorosa, raivosa
uma estrada caminha em si
e não volta do abismo
exceto o poema
que voa anônimo do precipício.
* Jurandir Mamede de Santana, em “Cosmo da Águas”, Maceió 1985.
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