Livro imaginário

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Drama urbano

Quando ele chegou na cidade de mudança e tudo, era um pleno domingo, dias das mães. Ele era menino de nove anos. O que o encantou foi a comemoração do dia das mães, coisa que nunca presenciara antes nem sentira: música, reza, presentes e poemas dedicados à mãe. Foi um encanto.
Mudou de vez a sua vida.
Logo se enturmou com a meninada, visto que era exímio jogador de peladas, futebol de várzea e dado a brincadeiras que exigia correr e pular.
A rua era o imenso universo em expansão e a praça, um local em que se iniciava as descobertas de menino.
Até que um dia ele conhecera o violão, o livro e novos amigos.
E a música invadiu a sua vida como o sol invade pela manhã o quintal.
E o livro invadiu a sua vida como formigas no doce.

E aquela cidade seria a sua terra natal.

Porém um dia ele resolveu procurar o País descrito no poema de Carlos Drummond ” Vou-me embora pra Pasárgada” e destituir o rei.

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