Território: Espaço vital dos povos indígenas*
O território é o espaço vital dos povos, a terra e tudo que ela encerra.
O território é para-além do espaço geográfico, ele guarda o material e o imaterial, o imaginário e a cosmovisão. O desafio das comunidades é a proteção que os seus espaços territoriais exige, muito mais do que a sua reprodução física e sua comunicação com os mundos externos.
A invasão da terra indígena nos dias de hoje é crescente, assim como foi no passado. A forma e o método como isso se dá nos dias atuais é que difere e implica em problemas e conflitos no mundo presente.
A enxurrada de projetos para as comunidades indigenas é, no mínimo, curioso. Em sua maioria são projetos alheios ao tempo e realidade das aldeias e que se justifica – na visão do estado – para a reparação de séculos de ausência.
Ocorre que os investimentos não levam em consideração a necessidade de segurança e domínio territorial, autonomia e direito originário. O conflito é varrido para bem longe e dissimulado em compensações pontuais.
Porém esta tática somente faz retardar o problema, que mais dia menos dia ele vem com a força de um vulcão.
Os Pataxó ha ha hai em Camacã e Pau Brasil, os Tupinambá em Olivença e Buerarema, os Pataxó na região do Monte Pascoal são exemplo disso.
Por mais que empresas de celulose, empresas de turismo, prefeituras e o governo estadual promova ações de reparação, não resolverá – porque nao tem interesse – a questão central dos povos indigenas: A garantia dos territórios.
Volta e meia as retomadas acontecem. A retomada é um mecanismo tático utilizado pelos indígenas, na recuperação de parte dos territorios invadidos. Essa ação expressiva sinaliza o conflito.
O território está na memória e no espírito Ele é mais amplo do que imaginamos, por isso incompreensível para nós, não-indígenas.
Vida e morte se completam ali. Assim aprendem os meninos e meninas nas aldeias, mesmo que demore um tempo para se descobrir os novos guerreiros.
O território é para-além do espaço geográfico, ele guarda o material e o imaterial, o imaginário e a cosmovisão. O desafio das comunidades é a proteção que os seus espaços territoriais exige, muito mais do que a sua reprodução física e sua comunicação com os mundos externos.
A invasão da terra indígena nos dias de hoje é crescente, assim como foi no passado. A forma e o método como isso se dá nos dias atuais é que difere e implica em problemas e conflitos no mundo presente.
A enxurrada de projetos para as comunidades indigenas é, no mínimo, curioso. Em sua maioria são projetos alheios ao tempo e realidade das aldeias e que se justifica – na visão do estado – para a reparação de séculos de ausência.
Ocorre que os investimentos não levam em consideração a necessidade de segurança e domínio territorial, autonomia e direito originário. O conflito é varrido para bem longe e dissimulado em compensações pontuais.
Porém esta tática somente faz retardar o problema, que mais dia menos dia ele vem com a força de um vulcão.
Os Pataxó ha ha hai em Camacã e Pau Brasil, os Tupinambá em Olivença e Buerarema, os Pataxó na região do Monte Pascoal são exemplo disso.
Por mais que empresas de celulose, empresas de turismo, prefeituras e o governo estadual promova ações de reparação, não resolverá – porque nao tem interesse – a questão central dos povos indigenas: A garantia dos territórios.
Volta e meia as retomadas acontecem. A retomada é um mecanismo tático utilizado pelos indígenas, na recuperação de parte dos territorios invadidos. Essa ação expressiva sinaliza o conflito.
O território está na memória e no espírito Ele é mais amplo do que imaginamos, por isso incompreensível para nós, não-indígenas.
Vida e morte se completam ali. Assim aprendem os meninos e meninas nas aldeias, mesmo que demore um tempo para se descobrir os novos guerreiros.
* A foto acima é de um posto de observação em retomada Pataxó no Monte Pascoal( O Monte está bem ao fundo, pequeninho).
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