Deve haver explicação claro, para que a Secult Bahia tenha lançado tantos editais – já em dezembro de 2012 – e os projetos somente tem prazos para se iniciar em junho de 2013, isto é, aqueles que passarem pelo crivo das comissões seletivas e pelas exigências da tecnocracia estatal e das armadilhas conceituais das orientações complementares obrigatórias que os editais exigem.
Quanto esforço! Em muitos casos pra nada, pois a lista de projetos aprovados acaba sendo seleta, seja pela peregrinação das exigências descritas acima, seja pelas restrições orçamentárias. Sim, porque você pode ter o seu projeto aprovado, mas daí ele atingir o coeficiente e figurar entre os escolhidos é outra história.
Reclamar também é um risco, porque as retaliações podem acontecer de uma forma ou de outra e, quem tece as criticas tende a se isolar, não ter projetos aprovados e ser mal visto no meio dos espaços governamentais.
E já que estamos reclamando, não conseguimos entender por que o ano pra Secult só começa em junho de 2013, enquanto que para os projetos com os quais a Secult garante o seu marketing(suas casas de shows, seus espetáculos escolhidos, seus seminários combinados etc), não para, nem falta recurso, nem falta propaganda e não existe tempo que limite a sua execução.
Enquanto isso, ficamos os grupos e instituições culturais independentes, lançando a sorte nos editais da Secult esperando ela dizer quando o ano deve começar.
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