
QUEM SABE UM DIA
História:
Em 2008 o Viola de Bolso acessou aos recursos públicos da cultura na Bahia, através de um Edital para o financiamento dos Pontos de Cultura, ao qual visava selecionar 220 experiência em curso, de grupos e comunidades culturais existentes em todos os territórios de identidade da Bahia.
Fruto desse Edital, a proposta de ação cultural foi selecionada para um periodo de 03 anos, a contar de 2009 até 2012, como fase final do projeto. No extremo sul da Bahia foram 10 projetos aprovados, dentre eles o do Viola de Bolso, cada um recebendo R$ 180, mil reais. Ou seja, pela primeira vez, diferentes instituições culturais na Bahia recebiam dinheiro público para realizar diversas atividades culturais, sendo no extremo sul dez delas, totalizando uma soma de R$ 1 milhão e 800 mil nos três anos. Em cada ano, era R$ 60 mil reais.
Em Eunápolis foram duas instituições selecionadas: O Viola de Bolso, que atua até hoje e outra, que não sabemos o resultado do trabalho, nem onde se localiza, infelizmente.
Graças ao governo Lula e ao governo Jaques Wagner pudemos realizar ações tão importantes para a democracia, e a cidadania cultural em nossa região. Assim era a ideia do Brasil, nos locais onde os Pontos de Cultura ganhavam este reforço.
O que são os Pontos de Cultura?
Pontos de Cultura são projetos financiados e apoiados institucionalmente pelo Ministério da Cultura do Brasil e implementados por entidades governamentais ou não governamentais que há muito tempo desenvolvem trabalhos e ações culturais no Brasil. Visam à realização de ações de impacto sociocultural nas comunidades. O Ponto de Cultura é a ação prioritária e o elemento de articulação entre as demais atividades do Programa Cultura Viva do MinC.
Em abril de 2010, havia 2,5 mil Pontos de Cultura instalados em 1 122 cidades brasileiras, atuando em redes sociais, estéticas e políticas. Um aspecto comum a todos é a diversidade cultural e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade.
Os Pontos de Cultura não são órgãos do estado, nem departamentos, nem cabides de empregos, nem cargos técnicos passíveis de vistorias, de avaliações técnicas nem dependentes de “anuência” de qualquer órgão do estado brasileiro, seja ele em âmbito municipal, estadual ou federal.
Somos Livres!
Isso não quer dizer que ao recebermos o apoio em financiamento público, estamos isentos de apresentar a prestação de contas da utilização do dinheiro público e os relatórios de atividades. Nada disso. A prestação de contas e a apresentação das atividades realizadas são as duas peças chaves do projeto, para que tudo seja bem comprovado, sobretudo que fique claro a atuação histórica da instituição envolvida.
Passados 04 anos que apresentamos a prestação de contas final do projeto que executamos, ainda estamos aqui, realizando as nossas atividades, mais fortes do que nunca, contando com diversos parceiros de luta.
O governo do estado sumiu, a Secult Bahia nunca mais nos apoiou, mas seguimos lutando. Parece que nunca leu o que o Viola de Bolso escreveu e publicou ao longos desses anos.
Quem sabe algum dia um representante da Secretaria estadual de cultura da Bahia passa por aqui e diga alguma coisa.
Que venha e propague a notícia!
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