CIDADE PARA OS CIDADÃOS

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PENSO QUE…
Como uma escada que exige de nós um passo a passo de cada vez e todo o cuidado, assim deve ser a construção de políticas e programas sociais na cidade. Se for uma prefeita ou um prefeito recém eleito e com pouca experiencia na administração pública, mais atenção e sensibilidade deveria ter.
Um gesto importante é a escuta junto à sociedade local, ouvindo cada segmento de acordo os temas e os interesses coletivos, as regiões e realidades, seja no ambiente urbano, no campo ou nos órgãos que fazem evoluir a gestão pública para o bem de todos.
Essa tarefa não tem sido recorrente em nossas administrações, lamentavelmente.
O que vemos(ou não vemos nem sabemos) é um jogo de tabuleiro indecifrável, viciado e contagioso, de cartas marcadas que não coloca a cidade nem os cidadãos em primeiro lugar. Nem a lei faz barrar as manobras ilícitas, nem os acordos políticos são levados em consideração, na hora da decisão, da fatia do bolo e na margem de lucro exposta em cima da mesa, do banco e da conta corrente pessoal.
Por seu turno, as pessoas acostumadas a isso, torcem como torcidas de time, na paixão e na submissão pelos seus personagens, suas autoridades, seus algozes talvez.
Desinformação, mentiras e torcidas que cultuam derrotas, são emblemas de uma sociedade sem conhecimento histórico, sem memória e sem amor pela sua cultura, sua terra e sua dignidade.
O bem coletivo não importa, nem a rua, nem a praça; assim como não importa a infância, nem o idoso, nem a saúde pública, nem a cultura, nem o meio ambiente.
Em tempo de pandemia pior ainda.
Em tempo de ameaça à democracia, tempo de obscurantismos e fascismo, torna a vida comunitária de amor e de respeito à diversidade de opiniões e de liberdades, uma ameaça, quando deveria ser a nossa prece diária e alimento para o futuro.
Emitir uma opinião, escrever uma ideia ou pensamento tem sido um risco para muita gente, mas quem o faz, sabe da importância e necessidade de dizer o que pensa, de expressar a solidariedade, de ofertar apoio e manifestar indignação ante a injustiça.
Não fique em cima do muro.
Nem precisa escrever um texto…apenas não reproduza as mentiras, os preconceitos, as chamas do ódio e do desamor.
A verdade não está no facebook nem o zap é um brinquedo que se brinca a cada minuto com as ‘cassetadas’ do outro.
Olhe mais para a sua cidade e exija melhoras para a coletividade.
Penso eu.
Pode ser uma imagem de criança e em pé

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