CULTURA NA BAHIA PEDE SECULT ATIVA

with Nenhum comentário

Não essa que se escondeu na sombra e calou a voz

SAMSUNG DIGITAL CAMERA

No imaginário de um gráfico desenhado na lousa ou projetado na parede, vemos o declínio da política pública de cultura na Bahia. Lamentavelmente, após o governo Jaques Wagner ou com o fim da gestão da pasta, por Albino Rubim, o desastre se abateu sobre o que foi um período de bons diálogos e sinceras construções das políticas de cultura no governo do PT na Bahia.

Nem precisa citar ano a ano, secretário por secretário que veio depois, pois o que vimos foi um arremedo de boas intenções e forçada manutenção da estrutura. Nem os recursos da Lei Aldir Blanc foi capaz de dá fluidez e oxigenar as ações da Secult Bahia. Ao contrário, parece que a trabalheira que foi, cuidar de repassar aos artistas e trabalhadores da cadeia produtiva da cultura, emperrou ainda mais a máquina estatal baiana. Arany Santana sabe disso. E não foi fácil para ela, sustentar tamanha carga negativa, adicionada aí, a situação nacional com o avanço do fascismo e o desmantelo das política sociais.

Longe de perceber e se sensibilizar, ter a consciência e saber da relevância da política pública de cultura na Bahia para os baianos e para o Brasil, o governador Rui Costa reduziu a pó a Secult Bahia, quando ao fim do seu mandato, isolou definitivamente o Conselho Estadual de Cultura.

Com a eleição de Jerônimo Rodrigues, uma esperança floresce bem morna no terreno fértil dos territórios de identidades. Morna e ressabiada porque, não há nitidez nem informação sobre o que vem por aí.

Mas de uma coisa é certa: o método e a forma atual não pode se repetir. Uma Secult ensimesmada e uma falta de compreensão sobre o significado da política pública de cultura e do papel da cultura nas vidas das pessoas e suas comunidades será o fim.

É hora de recompor os cacos.

Não será fácil.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.