No segundo dia de Campus-Party escutei a seguinte frase:
“Antes gastávamos tempo para economizar dinheiro, hoje gastamos dinheiro para economizar tempo”.
Esta frase dá uma bela ideia da velocidade como as coisas acontecem. Na Campus-Party passamos uma semana com programação 24h, com várias áreas de conhecimento ao mesmo tempo. São inúmeras as palestras com conteúdo atrativo acontecendo simultaneamente. Não é possível (ainda), mas dá vontade de se dividir em 2 ou mais para participar de tudo ao mesmo tempo. Só estando aqui para saber o que isso quer dizer de fato… Bom, na verdade é até bom que isso não seja possível. Do jeito que estamos já chegamos à noite com a cabeça formigando de tanta informação. Imagina se isso fosse multiplicado… Nem a tecnologia dá conta! As câmeras (mesmo que sejam muitas) não são suficientes para captar todos os acontecimentos, todas as emoções da Campus-Party. Podemos ficar o resto do ano revendo em cada vídeo postado no youtube, em cada matéria das inúmeras redes de televisão, detalhes que nós que estamos aqui não pudemos perceber. É MUITA informação. Perdemos não sei quantas refeições para aproveitar o tempo. E, mesmo assim, nem todo esse esforço foi suficiente para captar tudo o que nós queríamos. Ficamos sabendo que o Noblat estaria aqui. Não o vimos e até agora não sabemos quando foi que ele apareceu e nem sobre o que falou. Mas não importa tanto, com certeza estávamos perdidos em uma outra palestra que valeu a pena. Na verdade, o que importa mesmo é que saímos daqui com novas ideias. Evoluímos.
Além de toda essa informação tecnológica, a Campus-Party desse ano trouxe uma novidade: o “Sarau Digital”, apresentação de bandas diferentes todos os dias. Dois grupos artísticos ligados à Casa de Cultura Taina e à Rede Mocambos fizeram a festa, além do do Teatro Mágico, outras bandas e DJs convidados pela Multishow. Essa iniciativa foi bem interessante, especialmente a participação dos Pontos de Cultura, por misturar elementos não-tecnológicos com um evento essencialmente de tecnologia. Bom, na verdade, como disse o TC, da Rede Mocambos, o tambor foi “a primeira forma de internet”, pois na África as pessoas já se comunicavam a distância através do som dos tambores. Chega de falar tanto, e vamos ver um pouco do que foi a apresentação do Grupo Urucungos:
Quando o grupo convidou, muita gente se juntou à festa…
Teve também a participação do grupo Expresso 411:
E salve o Congo!
*Justificando o título do post: começamos a escrever na parte da manhã, mas tivemos problemas para enviar os vídeo e só conseguimos terminar agora…
:)
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