Venho de longe
e nenhum, nem eu sabe quem sou.
vinha alguem…
Viria quem?
Eu quem sabe, sairia d’uma bainha com um sabre
uma luva numa noite fria
uma nuvem, uma luz fraquinha.
venho distante daqui, eu mesmo sorrindo,
um colibrir saindo do gozo da flor…
descobrindo o que sou, sorrindo, distande.
Uma luz, uma nuvem fraqussíma, um alto-falante
Distante, perto da roça, do lugar onde nasci.
Eu perto de minha presença tristonha,
Menino que sou alegre de tanta manhã,
Livre, acordado, sem medo de ir à escola.
vinha, viria alguém?
quem? algum descobridor?
ninguem sabia quem sou.
Do horizonte sou um navegador.
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