Primaveril
Agora um ramo de flor aparece
E o mato cresce à toa…
Agora a folhagem seca
Quebrando o silencio da tarde,
fincado à raiz da palavra.
Agora a nesga do tempo do poeta cansado
É luz quantica em pleno voo do nada
Em pleno barco do zenite
Em plena primavera calma.
E o mato cresce à toa.
E a estação pula o inverno.
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