No Jequitinhonha
No Jequitinhonha a água é de saudade,
No jequi, como se conhece mais o nome do rio,
A água agora da vau, atravessa-se andando,
quando antes nem nadando se atravessava.
Vimos a Cachoeira do Tombo ser destruída pela barragem,
Onde antes Romãozinho descia tocando viola
E as pedras do sol reluzia com suas pontas de pérolas,
Entre uma garça e outra garimpando planctons.
No jequi habita os seres encantados do rio
E em sua mata rareada habita-se em risco, em lamentável estado de risco
Os seres encantados da floresta,
Sim porque, o risco iminente do restinho de mata ser destruída é constante,
E nada se faz.
No Jequi, a sua foz aqui jaz
E homens e meninos leem a sua história como quem de saudade vivem,
Que o presente é olhar esse rio passar,
cada vez mais minguando, como se fosse a lua longe,
Onde nada se pode fazer.
Será?
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