Distante

with Nenhum comentário

Longe de casa

Andar distante, nas avenidas de cidades da Europa ou até mesmo no norte da América, quem sabe na mais distante Ásia, alguma coisa, um gesto, uma imagem, lembra a sua casa, a sua rua, a sua cidade, seus pais.
Para você que atualmente mora longe, digo que a nossa cidade continua a mesma, mas bem diferente.
A praça da Matriz está mais colorida, a igreja continua em construção pois o bispo acha que tudo tem que ser grande e quer mais dinheiro dos fiéis.
Muitas ruas do centro foram asfaltadas, sinalizadas, mas aumentou a confusão do trânsito porque o número de carros triplicou em dois anos, com tanta gente nova que passou a habitar aqui.
Os bairros, que eram dez, agora são mais de vinte.
Os ônibus urbanos continuam os mesmos para atender tanta gente e as agências bancárias vivem lotadas, testando a paciência da população.
As áreas de lazer, parques e jardins ainda são incipientes: existe o parque da lagoa do Gravatá onde todos fazem caminhadas e as praças do jacaré, do pequi, da matriz, do gusmão.
Infelizmente algumas delas viraram ponto de tráfico do crack. A violência aumentou.
Os bares estão sempre cheios: Aurelino, Paraíba, Nego Gilvan, bar do Ari e tantos outros, sem grandes novidades.
Para entretenimento, shows de massa surgiram o espaço Villa e o Sítio do Tôco, versão nova para o “coqueiro’s” e o antigo clube de Eunápolis.
Para a cultura, dois Pontos de Cultura foram criados, um na Centauro e outro no Gusmão. O Ponto de Cultura do Viola de Bolso está no Gusmão.
Quando quiser, venha nos visitar. Assim longe, basta clicar em nosso endereço eletrônico.
Para matar um pouquinho da saudade.
axé.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.