Nossos Pontos de cada dia
Assim como em outros lugares, territórios de identidades, comunidades e no interior dos grupos culturais, o projeto Ponto de Cultura tem animado as pessoas a se “arreunirem”, revigorar as suas energias e reinventar os sonhos. São experiências interessantíssimas em curso, que já tem gente pesquisando, sistematizando e ajudando a outros projetos.
O Espaço do Viola de Bolso em Eunápolis, extremo sul da Bahia, tem sido um local – por ser Eunápolis meio que central geograficamente – que tem recebido os companheiros dos outros Pontos de Cultura daquele território para socialização de suas ações, alegrias e desafios: passou por aqui Serjão do Ponto de Cultura Corredor do Pacatá, em Porto Seguro, depois que estivemos por lá em sua abertura “oficial” do projeto;
passou por aqui Emílio Suzart, dos “Caboclos Guaranis”, projeto da Associação dos Filhos e Amigos de Itapebi, após as nossas conversas em Salvador por ocasião do Encontro Estadual dos Pontos de Cultura;
Esteve aqui recentemente o Pataxó Arassari, coordenador do projeto em Barra Velha, aldeia que vai trabalhar no fortalecimento do seu artesanato como atividade inserida no Ponto. A luta Pataxó é bastante conhecida pelo Viola de Bolso, desde a década de 1980;
Estivemos reunidos inumeras vezes com Wilson Bittancourt, do projeto Capoeira Raça, sediado também em Eunápolis, trocando experiencias e dialogando esperanças;
Jaco Galdino sempre vem nos visitar, haja vista o tempo longo de parceria que estabelecemos com o Movimento Arte Manha e na Rede Cultural Bahia ao extremo, a qual comungamos pensamentos. O projeto PereRê é resultado de uma bravura dos companheiros em Caravelas.
Todos expressaram os seus esforços em dialogar com as administrações municipais e a defesa que teem feito das propostas da Secretaria Estadual de Cultura Secult – por acreditar – na consolidação de um sistema estadual de cultura como parte fundamental para programas de acesso às políticas públicas de cultura.
E assim vamos construindo.
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