Não é o que não pode ser
Há que se refletir mais sobre as culturas e as artes simbólicas dos povos, como fatores de crescimento e visão de mundo, dinâmicas e abertas aos novos tempos.
Nos parece que o o termo Folclore existe como uma visão deturpada, uma imperfeição imputada às culturas ditas populares, em contraposição à suposta cultura erudita.
Culturas são culturas! nenhuma se sobrepõe ou é melhor que outra.
Há quem diga que a história e a filosofia grega é tudo; há quem prefira a história e a filosofia africana ou asiática.
Mas também há que se dizer que a palavra Folclore ou o que chamamos de Culturas populares não são os nossos problemas. O problema na verdade começa pelo preconceito, ao não conhecermos profundamente o sentido das coisas.
Folclore não pode ser coisas e lendas que a gente lembra e guarda; Culturas não deve ser coisas que a gente produz e guarda, estática, conserva, dentro de um vidro.
Nós produzimos conhecimento, elaboramos e re-elaboramos as ideias, as culturas, o fazer cotidiano no caminhar da história.
Neste mês de agosto – aproveitando a semana do Folclore – o Ponto de Cultura do Viola de Bolso quer refletir sobre estes temas em meio às atividades culturais que ajudarão a clarear melhor nossos entendimentos, sobretudo para que cada vez mais joguemos por terra nossos preconceitos.
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