Capoeira esperança

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Capoeira se encontrando

Os meninos esperavam o ônibus ansiosos, para participar intensamente do Encontro de Capoeira. Eles, que vinham há dias se preparando para o batizado e conhecer outros alunos e professores da arte que tanto tem encantado gente nesse Brasil e no mundo.

O ônibus não veio e lá fomos nós andando, saindo em frente do Ponto de Cultura no bairro Gusmão até o bairro Pequi, atravessando a BR-101. Chegando lá, muita correria, meninos e meninas se ajeitando para os movimentos da capoeira.

Após a cerimônia de abertura, mestres e alunos foram apresentados e muito aplaudidos.
Fotografias, sorrisos, concentração na fala dos professores, abraços. Mães, pais, responsáveis.
No trabalho com essa meninada, aprendemos que não podemos nos dirigir a eles somente perguntando ou citando “pai” “mãe”, porque muitos nem sabem onde eles foram parar, outros preferem nem lembrar.
Por isso, existem alternativas para citações sobre membros da família: tio, tia, avó. Sobretudo avó é quem tem cuidado dos filhos e filhas deixados pelos pais. – “Moro com minha avó professor”, essa é a frase mais ouvida.

Bom, nesse mar de capoeiristas percebemos como a arte a capoeira mexe e faz bem para essa turma. Tantos rostos, muitos sonhos.

Meninos e meninas lutando para abraçar o futuro e criar uma nova dança.
A dança da esperança.

Vejam as fotos clicando acima no Flickr

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