Sabe Porto Seguro e a exclusão ?
Perto de Caraíva, municipio de Porto Seguro, na Bahia são séculos de invasão colonial, são décadas de invasão mercantilistas, a nova invasão chamada de turismo.
Como se não bastasse a pilhagem da floresta atlântica pelas empresas madeireiras; como se não bastasse a mudança criminoisa do curso do Rio dos Frades pelo fazendeiro local; como se não bastasse a expulsão dos Pataxó de seu território tradiconal, agora, na ilusória pós-modernidade, foi fechada a praia em seu pequeno trecho conhecido com “praia do espelho” a ser comercializada a entrada por R$ 15,00 reais. Praia particular para os ricos e evitar que “pobres” usufurem a bela paisagem e a água e a areia e o vento e a passagem para casa no local.
Tudo isso foi obra da lei criada pelos vereadores, com o poderes a eles conferidos pelo estado e com a licença de Deus, supoem eles.
Os índios rebelaram-se mas nada adiantou ainda. Mas como eles são insistentes, quem sabe pode-se inverter tal situação excludente.
Alegam os vereadores de Porto Seguro que o ato de criar a lei é “para proteger o meio ambiente” e o local ficar intacto para os turistas. Anjos eles e, protetores do meio ambiente os turistas, sujeitos dados ao amor e ao cuidado com a coisa do outro. pura balela.
Ironias à parte, o fenômeno da exclusão agora se institucionaliza e é bala certeira nos pequenos, indígenas, ribeirinhos e pequenos agricultores daquele lugar.
Quem sabe se o sol será de todos?
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