As cidades são pessoas e suas casas e suas ruas.
As pessoas acostumadas a ir e vir em suas cidades, não percebem suas mudanças.
Quando percebem, já é tarde demais.
Uma árvore arrancada
Um prédio antigo destruído
Uma igreja depredada pelo “novo” bispo que não sabe da história de sua pintura em afresco nem de sua arquitetura simples.
Uma praça modernizada em concreto.
Lojas, pinturas, calçadas, esquinas.
Postos de gasolina perto do fogo.
A falta de um cinema, de um parque, de um Teatro municipal.
As cidades são pessoas e suas casas e suas ruas.
Não são nada sem sua história.
E seus rios sepultados – como a memória –
Vez em quando transbordam em tom de alerta,
A questionar o presente,
visto que o futuro é etéreo.
Deixe uma resposta