Mimetismo eleitoral

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Parece mas não é.
Contraditoriamente, quanto mais os candidatos tentam se destacar, este que insiste em aparecer mais que aquele; aquele que faz mais barulho que este.Todos se igualam.
Lamentavelmente, os que de fato se propoem a trabalhos forçados, não são eleitos e nem tiveram dinheiro para fazer a sua propaganda.
A propaganda é uma ilusão. Fala de uma coisa que é totalmente invisivel, inexistente ao senso comum.
Não existe identidade na campanha eleitoral, tudo é igual e ilusoriamente bem definido pela lei, pela tv e por boa parte de eleitores.
Culturalmente falando, impera um abuso de palavras do povo, uma jogo de repetição dos gestos para parecer com a liderança de uma comunidade, uma enxurrada de barulho musical com musica e som de gosto duvidoso. E uma subestimação da sabedoria popular.
Por tudo isso é que fica fácil para os humoristas tripudiarem com a imagem mimetizada dos candidatos, que – invisíveis à boa escolha – tornam-se alegorias da cultura eleitoral.
Os planos e projetos de lei se perdem no caminho…
Mas nem tudo está perdido.
A partir de importantes movimentos sociais e culturais, vemos candidaturas a deputados que merecem apoios e tem claro a sua participação na construção de novos valores e de mudanças em nosso País.
Essa possibilidade é que nos traz esperança.

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