Estou no ventre do tempo.
Se o tempo pare, eu ventre.
Se o tempo anda, eu pairo.
Se o tempo pára, eu vento.
No tempo eu me contento.
Não me importa se o tempo
anda demais apressado.
Estou sempre no presente,
sem paixão pelo futuro,
sem briga com o passado.
Estou no tempo contente.
– Gonzaga Medeiros. Poeta mineiro do Vale do Jequitinhonha.
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