Circuitos colaborativos de artes

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Na roda de bate-papo que se formou nesta terça, 16/07, no Espaço cultural do Viola de Bolso, os jovens da turma de teatro experimental de intervenção urbana ouviam atentamente à fala de Marina Baigorria sobre o que acontece com a música argentina em Buenos Aires. Ela relatou aos jovens sobre esse movimento que amplia o Tango  tradicional em novas interpretações, fusões e releituras, mas também promove experimentações com outros ritmos, como a Milonga por exemplo.

Uma conversa nova para turma de jovens brasileiros aqui no interior da Bahia, não somente pela língua mas também pela visão de arte e das experiências, a partir inclusive de um centro urbano grande e movimentado que é Buenos Aires.

Porém nada disso tirou o brilho dos olhos e a curiosidade da turma que fez perguntas sobre a trajetória do grupo que compartilha voz e belas melodias ao violão. Pablo Dichiera tem uma formação musical que lhe permite trabalhar com crianças e jovens em escola de Buenos Aires e compor obras maravilhosas. O Tango é parte disso. Assim como a vinda de Pablo e Marina está ligada aos ritmos brasileiro e à propostas de arte-educação  que  promova mudanças estruturais na sociedade e abra novos caminhos ás comunidades culturais. É a Cultura Viva comunitária e a ampliação da força da arte a magia do encontro acontecendo.

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O intercâmbio com o Viola de Bolso já dura três anos (a cada ano vem um grupo de ativistas culturais) e é uma conexão de solidariedade, esperança e luta entre os companheiros de lá e nós aqui neste interior baiano.

A cada momento de ação cultural vai se consolidando um circuito colaborativo que tende a se ampliar, o que possibilitará a visita em Buenos Aires de alunos das Oficinas do Viola de Bolso e residências artísticas com estudantes de artes da Argentina. Falta o Mercosul ver isso e tomar como exemplo, para constatar como a sociedade civil avança a partir de relações solidárias, muito mais do que as frias relações econômicas dos seus governos mercadológicos.

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