Porto de partida como ponto de chegada
Ultima apresentação musical de Pablo e Marina teve um ar de saudade, já que neste sábado, 27, os dois retornam a Buenos Aires. Além de os músicos interpretarem as belas canções da argentina, passando pelo Tango e pela Milonga, junto a novas expressões da fusão musical que hoje ocorre em Buenos Aires, ocorreu um bate papo com a platéia, em que o tema foi a musicalidade do casal e esse movimento da nova música argentina.
A vinda dos dois é parte do intercâmbio cultural que o Viola de Bolso realiza com grupos e artistas argentinos, com o objetivo de fortalecer o dialogo intercultural na América Latina, a partir das culturas locais comunitárias e de movimentos culturais autônomos.
Diálogo com a comunidade local
Na tarde do dia 24, quinta feira, Pablo e Marina juntamente com os ativistas do Viola de Bolso estiveram em Itapebi, em visita ao Instituo Aganju, instituição cultural afro-brasileira que mantém um terreiro em bairro da cidade e realiza ações culturais e de cidadania. Realizamos um bate papo no salão de cerimonia religiosa Ilê Alaketu e em seguida fomos à cidade histórica que fica à margem do rio Jequitinhonha, grande rio que vem de Minas e corta aquela parte do sul da Bahia, desaguando em Belmonte.
Pablo e Marina participaram da Conferencia municipal de Cultura em Eunápolis
No dia 25 de julho, os músicos e arte-educadores Pablo Dichiera e Marina Baigorria participaram das discussões sobre Políticas Culturais na 3ª Conferencia municipal de Cultura no bairro Juca Rosa, em Eunápolis. Para eles, vivenciar essa experiência da construção das políticas públicas para a cultura no Brasil, a partir da Conferencia de Eunápolis teve um grande significado, já que viram em nível local como tem se dado a participação das comunidades culturais e como se comporta os poderes constituídos, responsáveis pela condução das proposições que a sociedade apresenta. Como músicos e sobretudo, como arte-educadores, os dois comentam que o aprendizado dessa experiência de intercâmbio deve ser estimulado junto aos jovens, para que no presente as relações humanas sejam mais sinceras e que no futuro, as pessoas e as cidades tenham mais acessos aos bens culturais de seu povo.
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