A Palavra inteira

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Sem meias palavras

As artes não escondem as nossas ideias, ao contrário, elas nos abre o pensamento

e a crença de que nelas,

a cultura tem papel maior, de falar o que pensamos,

de sair das sombras do medo

e de privilegiar garantias coletivas de vivência e de amor, em nossas vidas.”

A cultura é a nossa alma e o fazer cultural a nossa arma. É pelo encantamento e pela ação criativa que resistimos, de modo a valorizar processos e não produtos, expressões artísticas e não estrelas, inclusão e cidadania cultural, ao invés de disputas, concorrências ou auto-promoção.

São afirmativas que vamos agregando novidades, conceitos e ideias, corrigindo erros, desacertos e caminhando, porque é na caminhada que vamos fazendo o caminho.

Tomamos partido, não ficamos em cima do muro, nem falamos nossas palavras entrecortadas, pela metade, falamos inteira e abertamente, sem meias palavras, porque buscamos a inteireza do ser e acreditamos na altivez dos sujeitos de sua história, aí presentes o ser individual e o ser coletivo. A cultura é essa veia revolucionária que acreditamos.

Em um país como o Brasil, saído da ditadura militar em 1985 e que conseguiu promulgar uma Constituição Federal em 1988 garantindo importantes direitos de cidadania e justiça, acreditamos na Democracia, ainda que frágil e em disputa, lutamos, crescemos e resistimos, porque evidentemente que mesmo com a CF ativa, direitos e justiça no papel e na prática são processos diferentes, no sistema capitalista dominante.

Agora novamente ameaçados com o golpe de 2016, em que essa Democracia tem sido estilhaçada a cada dia, em que a elite brasileira vem com a força e o poderio econômico e midiático a apostar em sua manutenção no poder, através da aliança com o militarismo, permitindo vergonhosamente que o ódio e o espectro dos anos de chumbo salte aos nossos olhos. São diversas as agressões aos direitos sociais e comunitários.

Os direitos culturais estão sendo destruídos, a começar dentro do próprio MINC, onde uma corja se instalou como cupins, destruindo a solidez dos direitos garantidos, e como sanguessugas, a filtrar todas as energias financeiras para os fins particulares dos seus projetos econômicos-lucrativos.

Estamos sob a ameaça, mas vamos resistindo. E vamos denunciando as tramas contra a cultura e contra os direitos dos trabalhadores brasileiros. Não nos calamos.

A defesa da cultura como um direito passa também pela trajetória de vida de Luís Inácio Lula da Silva e pela sua incondicional defesa neste momento. LULA LIVRE não é apenas uma palavra de ordem é a decisão de caminhar dos trabalhadores e dos pobres neste Brasil, caminhar para a libertação de Lula, resistir frente ao opressor que se arvora por estar armado, e permanecer na luta por uma sociedade em que as diferenças e a diversidade de culturas seja a garantia de futuro e de democracia.

Por isso resistimos aqui no Viola de Bolso!

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