IN VERSÃO
Cidades, lugares em que os seus cinemas viram igrejas fundamentalistas.
lugares, cidades em que os carros e as motos tem prioridade e o ordenamento da mobilidade, leva em conta os motores e não as pessoas.
Os transeuntes são ou parecem ser, empecilhos dos autos.
Praças que mais parecem currais.
Biblioteca municipal que mais parece uma prisão.
Eleição de eventos – da elite – patrocinados pela indústria da cerveja e da propaganda, como se fossem uma ação social.
Igrejas seletivas: a do bairro, a do centro e da periferia, cada uma ao seu modo e seu formato tipo ‘apartheid’ in brazilian.
Uma cidade cinza. Sem arte. Ninguém sente a falta delas, das cores ou das artes.
No campo da pessoa: o da corrente do bem e o da corrente do mal, como se a vida fosse dois lados da moeda separadas uma da outra, aliás, o mercado é a pessoa, a igreja é a pessoa, a escola é a pessoa, porque ela paga, reza e ensina os lados, os laudos, as lidas que ela acredita, o bem e deus acima de tudo. – Jogue a sua moeda, disse o poeta.
DI VERSÃO
Nos lugares desenvolvidos, são os grandes galpões que viram espaços de cultura; Os cinemas são revitalizados ou ampliados; uma casa antiga, vira uma galeria de arte; Parques são reestruturados e as ruas e praças trazem novos sentidos e significados de urbano e de humanidade, dando lugar e espaços merecidos para as pessoas, as famílias, os idosos e a infância.
A cidade é colorida.
Os problemas existem, mas não são negados nem suplantam outros fenômenos da vida.
Existe um respeito à diversidade.
É preciso respeito e políticas que levem em conta essa diversidade cultural, de gênero, de grupos étnicos, de agremiações políticas e de poderes compartilhados, redes sociais reais e virtuais, mais democracia e mais cultura cada vez mais.
No campo da pessoa, a pessoa. Ela em sua individualidade, ela em seu coletivo de bairro, de escola, de igreja e de crença.
Por uma, duas três, culturas de paz!

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