TERRITÓRIO MINADO: as prefeituras contra a cultura

As prefeituras da Costa do descobrimento relegam a cultura ao nada

Dias 10 e 11 de novembro/2023, em Eunápolis, acontece a Conferência Territorial de Cultura, com representação de agentes e instituições culturais dos 08 municípios da chamada costa do descobrimento. O evento, de suma importância para os segmentos culturais, é organizado pela Secretaria estadual de cultura da Bahia – Secult BA e cumpre regimento processual da legislação brasileira de cultura e, no contexto atual, construindo referendos no âmbito da Lei Paulo Gustavo, que é apenas um programa de aporte financeiro em apoio aos impactos causados pela Pandemia. A LPG utiliza dos recursos do Fundo Setorial do Audiovisual(FSA) e recursos complementares. Sobre isso, quem se interessar pode acessar as informações no link abaixo.

Porque nesta publicação queremos apenas manifestar nosso espanto diante de tamanha dispersão da Secult na realização das Conferências territoriais de Cultura(são 27 territórios de identidade na Bahia), como bem demonstra o caso do território costa do descobrimento. Até o dia 08 de novembro, portanto, dois dias antes do encontro acontecer, ainda não sabíamos onde a conferência iria ocorrer, dada a falta de informações e os desacertos da administração municipal de Eunápolis, cujo interesse na política pública de cultura é zero. Soma-se a isso o desinteresse dos fazedores de cultura, que, por vários motivos, não tem – por enquanto – dado crédito a essa forma de mobilização, apenas para legitimar processos supostamente democráticos.

E assim será a Conferência territorial de cultura.

Esperamos ouvir manifestações mais críticas por parte dos ativistas culturais da sociedade civil, e ouvir dos envolvidos, reflexões que apresente essa realidade.

Para tirar de uma vez, a Secult BA da sombra.

Quanto aos municípios: das oito cidade, todas as oito cidades relegam a cultura ao último plano.

Eunápolis diria, lidera o ranking das piores.

Bem vindos!